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» » » Resenha: Filme "Mistérios e Paixões", de David Cronenberg (1991)


O filme "Mistérios e Paixões", do cineasta canadense David Cronenberg, lançado em 1991, é drama baseado no romance autobiográfico, "Almoço Nú", do escritor William S. Burroughs.


No longa, podemos conhecer mais sobre Bill Lee, interpretado pelo ator Petter Welle, um rapaz que leva a vida trabalhando como exterminador de insetos. Bill é casado com Joan Lee, interpretada pela atriz Judy Davis, que com ele sustenta um vício: o uso de pó inseticida. Esse vício do casal faz com que Bill perca seu trabalho. E o pior: a substância inseticida faz com que Bill passe a ter alucinações. Quando volta a escrever, Bill começa a enxergar a máquina de escrever como insetos e outros seres gigantes e falantes, como por exemplo, barata. E ele conversa com ela.

Numa brincadeira, Bill acaba matando sua esposa. Foge, mas, continua mantendo seu vício. Mas foi a partir da morte de sua esposa que ele conseguiu desenvolver melhor a sua escrita, por mais que ainda estivesse usando uma máquina 'falante', chamada Clark Nova.

Mesmo à base de um 'pó de carne preta', que vem de gigantes Centopeias aquáticas Brasileiras, e que foi recomendado para combater o vício pelo inseticida, Bill não consegue deixar de viver diversas situações, não tão intensas, mas confusas para ele, como a sexualidade. Ele chega a ter uma relação com Kiki, interpretado pelo ator Joseph Scoren.



E de maneira bem surreal, David Cronenberg consegue impactar o espectador. O filme é repleto de cenas bastante estranhas e nojentas, como por exemplo, a cena em que Bill e Joan Frost estão sentados em frente a máquina de escrever, e, de repente, o objeto começa a ter vida própria e ficar com seu 'corpo' se mexendo. Ao toque dos dedos de Joan, a máquina simplesmente fica excitada e algo sai de dentro dela. Quem está assistindo logo deduz que seja o 'pênis' da máquina. 

Outra cena marcante, é quando a máquina de Bill, recém reformada, volta para suas mãos. Ainda sobe grande efeito da droga em seu corpo, Bill volta a enxergar a máquina como bicho, mas dessa vez o objeto tem vida em forma de uma cabeça de alienígena. A área que digita fica dentro da boca do bicho. Bem louco! Essas são algumas das cenas presentes no filme, que mostra claramente o quanto a vanguarda Surrealista está presente durante toda história. É de uma forma bizarra, mas bem feita, o modo que David trata toda a história da forma mais visual possível. Sempre com riqueza de detalhes.





O uso do inseticida, as máquinas que falam e se transformam em bichos, e a conspiração, são acontecimentos do longa que fazem o espectador chegar a ficar confuso em alguns momentos e até mesmo entra de vez na narrativa peculiar do autor. Algo bem característico do Surrealismo. E mesmo sendo um grande exemplo de filme surrealista, podemos perceber a presença do gênero noir em "Mistérios e Paixões", como por exemplo, a pouca saturação do filme.

Em relação ao figurino, o filme conseguiu seguir um padrão. Nada de extravagante o suficiente para se igualar, ou se aproximar, do lado bizarro das máquinas de escrever em forma de insetos.


POR: Pedro Gabriel
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